Calado! Veja quais são as frases que podem prejudicar
Por Luana Cristina de Lima Magalhães - InfoMoney
Lembra de um conselho muito citado no cotidiano: "Pense muito bem antes de falar, para não se arrepender depois"? No mundo corporativo, essa frase pode fazer todo sentido. Os profissionais acabam dizendo coisas que não deviam, tanto em processos seletivos quanto no expediente ou em processos de venda de serviços, e a consequência dessas gafes pode ser a demissão ou a não contratação.
De acordo com o presidente da Curriculum.com.br, Marcelo Abrileri, algumas frases ditas durante uma entrevista de emprego podem eliminar o candidato.
Na entrevista
Segundo Abrileri, uma das frases mais equivocadas ditas nos processos seletivos é "Estou aqui para aprender". Ao se deparar com essa afirmação, Abrileri ressalta que o gestor pode pensar que o candidato deve pagar um boleto para a empresa, assim como ele faz com a faculdade. "Ninguém vai para o emprego para aprender, mas sim para render e gerar resultados. O aprendizado é uma consequência".
Outra gafe cometida, lembrada por Abrileri, é o candidato expor que seu objetivo é aprender todas as técnicas na empresa para depois abrir um negócio próprio.
Abrileri destaca também que, em alguns processos seletivos, o responsável pela escolha quer testar o candidato com o embate de ideias. "Quando o candidato fica agressivo e tenta mostrar a qualquer custo que a sua opinião é a correta, ele pode ser até desclassificado. Nesse momento, o conselho é utilizar algumas expressões educadas como: "Olha, eu respeito a sua opinião, mas essa não é a minha"".
Durante o Expediente
Mas, não é só porque o candidato conseguiu a vaga que ele não deve tomar cuidado com o que fala. Para o consultor do IDORT-SP, David Carlessi, há frases que precisam ser evitadas durante o expediente, com a finalidade de se evitar o constrangimento entre os colegas e possíveis demissões.
"Dizer que "Na minha outra empresa isso não era assim", o que é fazer um comparativo entre empresas, é bastante desagradável, porque pode parecer que você está insatisfeito com a empresa em que atua", revela Carlessi.
O consultor alerta também que frases relacionadas à sexualidade podem até serem interpretadas como assédio moral. "O profissional deve evitar as seguintes expressões: "Tinha de ser loira!", "Só poderia ser mulher!" ou "Aquela gatinha"".
Além disso, Carlessi aconselha que os profissionais evitem falar mal de outra área. "As frases: "Tá vendo, o erro só poderia ser daquele setor" ou "Naquela área, ninguém faz nada", precisam ser abolidas do vocabulário no ambiente profissional".
Gafes do líder
Quem pensa que as gafes devem ser evitadas apenas por funcionários está enganado. Os líderes e gestores das empresas também precisam evitar algumas frases.
"As sentenças: "Só eu consigo fazer isso"; "Você não tem jeito mesmo"; "o Recursos Humanos que decidiu isso" (em casos de demissões), são proibidas aos gestores", destaca Carlessi.
Como se redimir?
Carlessi aconselha que, nesses casos, a empresa pode colaborar para evitar essas gafes promovendo feedback do departamento de Recursos Humanos e dos gestores. Além disso, a companhia pode também adotar um manual de conduta ética e distribuir entre os seus funcionários.
Já os trabalhadores conseguem se redimir pedindo desculpas pelo equívoco em público, se a situação ocorreu na presença de grande parte da equipe, ou de forma individual, para aquela pessoa que ouviu a gafe.
De acordo com o presidente da Curriculum.com.br, Marcelo Abrileri, algumas frases ditas durante uma entrevista de emprego podem eliminar o candidato.
Na entrevista
Segundo Abrileri, uma das frases mais equivocadas ditas nos processos seletivos é "Estou aqui para aprender". Ao se deparar com essa afirmação, Abrileri ressalta que o gestor pode pensar que o candidato deve pagar um boleto para a empresa, assim como ele faz com a faculdade. "Ninguém vai para o emprego para aprender, mas sim para render e gerar resultados. O aprendizado é uma consequência".
Outra gafe cometida, lembrada por Abrileri, é o candidato expor que seu objetivo é aprender todas as técnicas na empresa para depois abrir um negócio próprio.
Abrileri destaca também que, em alguns processos seletivos, o responsável pela escolha quer testar o candidato com o embate de ideias. "Quando o candidato fica agressivo e tenta mostrar a qualquer custo que a sua opinião é a correta, ele pode ser até desclassificado. Nesse momento, o conselho é utilizar algumas expressões educadas como: "Olha, eu respeito a sua opinião, mas essa não é a minha"".
Durante o Expediente
Mas, não é só porque o candidato conseguiu a vaga que ele não deve tomar cuidado com o que fala. Para o consultor do IDORT-SP, David Carlessi, há frases que precisam ser evitadas durante o expediente, com a finalidade de se evitar o constrangimento entre os colegas e possíveis demissões.
"Dizer que "Na minha outra empresa isso não era assim", o que é fazer um comparativo entre empresas, é bastante desagradável, porque pode parecer que você está insatisfeito com a empresa em que atua", revela Carlessi.
O consultor alerta também que frases relacionadas à sexualidade podem até serem interpretadas como assédio moral. "O profissional deve evitar as seguintes expressões: "Tinha de ser loira!", "Só poderia ser mulher!" ou "Aquela gatinha"".
Além disso, Carlessi aconselha que os profissionais evitem falar mal de outra área. "As frases: "Tá vendo, o erro só poderia ser daquele setor" ou "Naquela área, ninguém faz nada", precisam ser abolidas do vocabulário no ambiente profissional".
Gafes do líder
Quem pensa que as gafes devem ser evitadas apenas por funcionários está enganado. Os líderes e gestores das empresas também precisam evitar algumas frases.
"As sentenças: "Só eu consigo fazer isso"; "Você não tem jeito mesmo"; "o Recursos Humanos que decidiu isso" (em casos de demissões), são proibidas aos gestores", destaca Carlessi.
Como se redimir?
Carlessi aconselha que, nesses casos, a empresa pode colaborar para evitar essas gafes promovendo feedback do departamento de Recursos Humanos e dos gestores. Além disso, a companhia pode também adotar um manual de conduta ética e distribuir entre os seus funcionários.
Já os trabalhadores conseguem se redimir pedindo desculpas pelo equívoco em público, se a situação ocorreu na presença de grande parte da equipe, ou de forma individual, para aquela pessoa que ouviu a gafe.
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