8 de março de 2011

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DELEGACIAS DA MULHER


A Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres coloca a sua disposição uma relação de serviços de atendimento específicos para a Mulher.
Esses serviços são prestados pelo governo federal, pelos governos estaduais e municipais, além de diversas outras instituições da sociedade civil.

 
A questão da violência verdadeiramente representa uma das piores máculas sociais que um país pode obter.

O ato violento não reconhecido como tal, ou praticado em meio ao silêncio da cumplicidade e sob o domínio do medo, fragiliza as pessoas agredidas, impedindo-as de buscar ajuda para romper o ciclo de violência em que estão envolvidas.

Após minha vitimização, diante do descaso do poder público para punir o meu agressor (mesmo diante do número crescente de mulheres assassinadas por seus maridos, companheiros , namorados ou ex-amores), decidi “ressignificar” a minha vida buscando , incessantemente , meus direitos de vitima, perseverando na busca por justiça. Essa opção a fiz por mim, por minhas filhas e por milhares de mulheres que estavam e ainda estão sob o estigma do silêncio, do medo, do constrangimento e da impunidade.

Esta, inclusive, configura como marca de ineficiência política de quem banaliza a violência contra a mulher e em especial a violência domestica.

Desde a minha decisão, inúmeros foram os apoios que recebi. Alguns vieram de entidades nacionais, mas foram definitivamente as agências internacionais que efetivaram e fizeram eco ao meu grito por justiça. De lá pra cá muitas trilhas tenho percorrido, travado muitos diálogos e realizado muitas ações. Neste propósito, percebo o quão valoroso tem sido a ajuda das empresas privadas as quais de forma séria e eficiente têm assumido a questão do combate à violência contra a mulher como uma questão de responsabilidade social.

“Maria da Penha”

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