13 de maio de 2009

UMA VIDA QUE VALE A PENA


Este é um trecho do capítulo “O Grande Ativismo” do livro: Uma vida que vale a pena, de Lo Bozoff.

http://istoe.terra.com.br/planetadinamica/site/reportagem.asp?id=208
Vale a pena dedicar algum tempo para ler.


(...) Precisamos pensar por nós mesmos e conversar com os amigos, e ter a coragem de tentar dar alguns passos de modo diferente, para sair da pressão. Esse é um tempo apropriado para explorar diversas novas e antigas maneiras de viver com os outros, (...) e reduzir os custos dispendiosos da vida moderna.
Prática: Vivendo com Simplicidade
Pode ser um tanto redundante falar conceitualmente sobre simplificar a vida. No entanto, quando saímos da abstração, vemos que o processo não requer nada mais do que alguns passos firmes na direção de uma vida mais afinada com aquilo em que acreditamos. Eis alguns modos para começar:
1. Elimine dívidas e fique longe delas! Fora uma habitação ou terreno, se não tiver condições de comprar algo à vista, não compre. Nunca compre nada a crédito, nem mesmo um carro. Você descobrirá boas novidades sobre si, caso siga este conselho. Seus filhos lucrarão imensamente. Em particular, nunca se endivide para se casar ou se graduar, por smokings, becas, limusines e similares. Essa é uma maneira equivocada e horrível de expressar amor. Cria estresse e reforça visões distorcidas sobre “a vida boa”. Celebre relações especiais com refeições improvisadas, piqueniques e outros eventos alegres, de estilo comunitário. Deixe os amigos e a família trabalharem juntos, como uma expressão de seu amor pelos indivíduos no centro da celebração. Isso significa muito mais do que apenas economizar dinheiro.
2. Compre um, se desfaça de algum. Adquira o hábito de se desfazer de um item velho para cada item novo que comprar. Quer um novo CD? Dê – ou venda – um antigo. Quer uma nova camisa? Sapato? Mesma coisa. Uma vez mais, seus filhos aprenderão muito com isso, e sua casa ficará menos amontoada. Quando estiver pronto para reduzir ainda mais, dê dois objetos para cada um que comprar. É um sentimento maravilhoso não estar sobrecarregado por posses em demasia. Essa prática também o ajuda, e à sua família, a pensar duas vezes antes de comprar!
3. Pare de fumar e de beber! No momento em que isso está sendo escrito, mais de 60 milhões de americanos fumam. Hoje, quem fuma um maço por dia gasta cerca de cem dólares por mês, ou 1.200 dólares por ano. Dobre essa quantia para duas pessoas na mesma família, ou se você fuma dois maços por dia. Acrescente uma quantia semelhante para cerveja, vinho ou destilados, e você poderá perceber que muita gente que talvez se considere de baixa renda ou mesmo pobre está trabalhando cerca de um quarto de seu tempo para sustentar hábitos que encurtam a vida, enfraquecem a saúde e são um mau exemplo para os filhos.
4. Boicote para sempre as compras desenfreadas das férias. Pense a respeito de quanto de seu salário anual você gasta em presentes que quebram e enferrujam, e que nem são tão apreciados por quem os recebe. Sita, Josh e eu fizemos um acordo há alguns anos de não comprarmos presentes uns para os outros nos nossos aniversários e em feriados. Que alívio! E, acredite ou não, seus amigos e familiares sobreviverão ao choque se você também estender essa atitude a eles. Fazemos planos para nos encontrarmos e fazermos algo juntos, em vez de corrermos até as lojas para comprar porcarias sem sentido. Confeccionamos algo por conta própria, ou preparamos uma comida favorita ou sobremesa especial. Podemos sair para dar um passeio ou nadar, ou ver um filme juntos. Quando compramos um presente para oferecer, não é em uma data especial, é apenas algo que sabemos que seria perfeito para aquela pessoa, ou que já sabemos que ela precisa.
5. Coma mais comida caseira. Comida de restaurante, comida de consumo rápido e refeições para viagem de estabelecimentos comerciais podem resultar em um surpreendente custo anual e, na sua maior parte, não são muito nutritivas. Faça um exercício mental para descobrir como pode ser um pouco mais criativo e cortar essa despesa ao menos pela metade. Levar seu almoço para o trabalho, por exemplo, ou preparar e congelar diversos jantares em um fim de semana, de modo que você tenha somente de esquentá-los durante a semana. Além do lado financeiro, como se sente em relação aos seus hábitos alimentares? Você está se alimentando da maneira que considera a melhor, ou talvez este seja mais um exemplo de indecisão que resulta em estresse? Decida ser mais ponderado a respeito de como, o que e quando come.
Essas sugestões e práticas não são sacrifícios extraordinários. Elas são uma forma de ativismo brando, construtivo, que nos ajuda a assumir mais nossas vidas e a fortalecer os laços com nossas famílias e comunidades. Não deixe ninguém convencê-lo de que ficou louco por adotar quaisquer dessas idéias. Você realmente não tem nada a perder, a não ser suas correntes douradas. (...)

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