16 de abril de 2009

INTELIGÊNCIA EMOCIONAL COMO VANTAGEM COMPETITIVA



por Gregório Ventura
No seu livro SOBREVIVER Instinto de vencedor, a Dra. Claudia Riecken relata experiências de pessoas, que atingidas por uma adversidade extrema, conseguiram se transformar, de vítimas a valentes sobreviventes. A personalidade dos sobreviventes é relatada de forma a nos orientar como superar desafios, como neste trecho "os melhores sobreviventes apresentam a sabedoria de conhecer a si mesmos, e recusam-se a "sair de si" ou perder-se, como opção de longo prazo. Os melhores sobreviventes foram resilientes a ponto de sobreviver porque experimentaram esse estado de centrar-se, e foram os melhores porque, além de enfrentar e superar grandes adversidades, restauraram-se completamente e passaram a prosperar de maneira fortalecida." E "enfrente a dor e escolha livrar-se do sofrimento. Essa é a essência da superação positiva".
A superação positiva é uma constante demanda no dia-a-dia, pois são
constantes os desafios e adversidades, colocados à nossa frente, e muitos
encontram dificuldades em reverter às situações inesperadas. Existem
gestores que não conseguem transmitir, de forma positiva, um estado
emocional que permita a suas equipes superarem situações indesejáveis, em relação aos seus resultados. O gestor moderno precisa entender a capacidade que uma pessoa ou equipe pode atingir, ou seja, o ápice do potencial, quando conseguir desenvolver o talento humano. Recuperar um vendedor quando este não está atingindo suas metas é um desafio do gestor que trabalha sua equipe de forma individual e positiva, pois alguns somente praticam o "reforço negativo", a cobrança exagerada e esquece de trabalhar a competência emocional que permitirá este vendedor resgatar seu otimismo, sua esperança e seus resultados.
Na minha experiência como gestor e como consultor percebo que a autoestima e a autoconfiança são determinantes para trabalhar com êxito. No livro Inteligência Emocional, Daniel Goleman, relata o otimismo e a esperança como uma forte expectativa de que, em geral, tudo vai dar certo na vida, apesar dos reveses e frustrações. No livro é relatada a experiência feita por Seligman com vendedores de seguros da empresa MetLife, onde o otimismo é comprovadamente um comportamento que contribui para vender mais.
Partindo do princípio que cada "não" que um vendedor recebe é uma pequena derrota, isto leva a uma reação emocional que pode determinar os resultados.
Na experiência em questão, os otimistas venderam 37 por cento mais seguros que os pessimistas, e no primeiro ano os pessimistas desistiram duas vezes mais que os otimistas.
O itinerário para sobreviver diante das adversidades da vida é o desenvolvimento pessoal. Quanto mais uma pessoa se conhece, mais poderá avançar rumo a sua competência emocional e seguir os passos dos campeões, necessariamente pessoas que ultrapassaram desafios e adversidades. "Para sobreviver, precisamos mudar algumas coisas, reagir, inovar. Mas, curiosamente, não há regras rígidas sobre o que mudar nem sobre o que fazer. Precisamos fazer o que deve ser feito. E compreender o que está por trás de nossas motivações, buscando honestamente a verdade e o autoconhecimento."
Este é o papel de um líder: conduzir as pessoas a trilharem o caminho do autodesenvolvimento. Pois, ser competitivo é uma realidade que está dentro de cada um e que precisa ser desenvolvida para que o potencial cresça e mesmo nas adversidades haja força interna suficiente para renascer e continuar seguindo os passos dos campeões.

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